“Sou feito da inteira evolução da Terra; sou um microcosmo do macrocosmo. Nada há no universo que não esteja em mim. O inteiro universo está encapsulado em mim, como uma árvore numa semente. Nada há ali fora no universo que não esteja aqui, em mim. Terra, ar, fogo, água, tempo, espaço, luz, história, evolução e consciência – tudo está em mim. No primeiro instante do Big Bang eu estava lá, por isso trago em mim a inteira evolução da Terra. Também trago em mim os biliões de anos de evolução por vir. Sou o passado e o futuro. A nossa identidade não pode ser definida tão estreitamente como ao afirmar que sou inglês, indiano, cristão, muçulmano, hindu, budista, médico ou advogado. Estas identidades rajásicas são secundárias, de conveniência. A nossa identidade verdadeira ou sáttvica é cósmica, universal. Quando me torno consciente desta identidade primordial, sáttvica, posso ver então o meu verdadeiro lugar no universo e cada uma das minhas acções torna-se uma acção sáttvica, uma acção espiritual”

- Satish Kumar, Spiritual Compass, The Three Qualities of Life, Foxhole, Green Books, 2007, p.77.

“Um ser humano é parte do todo por nós chamado “universo”, uma parte limitada no tempo e no espaço. Nós experimentamo-nos, aos nossos pensamentos e sentimentos, como algo separado do resto – uma espécie de ilusão de óptica da nossa consciência. Esta ilusão é uma espécie de prisão para nós, restringindo-nos aos nossos desejos pessoais e ao afecto por algumas pessoas que nos são mais próximas. A nossa tarefa deve ser a de nos libertarmos desta prisão ampliando o nosso círculo de compreensão e de compaixão de modo a que abranja todas as criaturas vivas e o todo da Natureza na sua beleza”

- Einstein

“Na verdade, não estou seguro de que existo. Sou todos os escritores que li, todas as pessoas que encontrei, todas as mulheres que amei, todas as cidades que visitei”

- Jorge Luis Borges

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Estarei hoje na última sessão dos Diálogos do Ciclo Conversas Vadias "com" Agostinho da Silva


Amigos, é já esta noite que encerrarei este ciclo, na véspera do aniversário do nascimento de Agostinho da Silva. Sejam bem-vindos e tragam mais amigos. A adesão está a ser enorme e o evento passou para um espaço maior. Até logo.

13º Diálogo do Ciclo Conversas Vadias "com" Agostinho da Silva.

Este diálogo é o último deste ciclo, e contará com a presença de Paulo Borges (professor de Filosofia na Universidade de Lisboa, presidente do Círculo do Entre-Ser, ex-presidente (de 2004 a 2013) e membro da Direcção da Associação Agostinho da Silva. Conviveu com Agostinho da Silva nos últimos doze anos da sua vida)

Saibam mais sobre a Cozinha Popular da Mouraria em https://www.facebook.com/CozinhaPopularDaMouraria).

Mais informações em http://conversasvadias.eventbrite.pt/

20h00 - 21h00: Jantar (com opção vegetariana), para jantar inscrever previamente por email para diogo.cordeiro@joaosemmedo.org indicando o número de pessoas até segunda-feira 9 de Fevereiro.

21h00 - 21h15 - Chegar à Cozinha Popular da Mouraria
21h15 - 21h30 - Chegar ao Grupo Desportivo da Mouraria (antigo palácio dos Távora - a 2 min a pé da Cozinha Popular) (1)
21h-30 ~ 22h : Visualização de “Conversa Vadia” entre Agostinho da Silva e Joaquim Vieira ("jornalista")
22h00 ~ 23h30 - Diálogo e Perguntas e Respostas com Paulo Borges

(1) - Em jeito de celebração e graças à adesão que tivemos para este último diálogo (esperamos entre 40 a 50 pessoas), a par com a lotação limitada da Cozinha Popular no dia de hoje, tivemos a oportunidade, que acolhemos (graças à Adriana - da Cozinha Popular) de utilizar o espaço do Grupo Desportivo da Mouraria, na Travessa da Nazaré, 21, que fica a 2 minutos a pé da Cozinha Popular. Subindo a Calçada do Monte mesmo em frente à Cozinha, é a primeira à esquerda. Se seguirmos a Rua das Olarias (a da Cozinha) (com a Cozinha Popular do lado esquerdo), é à primeira rua à direita.
Ver no mapa no link em baixo onde fica:
https://goo.gl/maps/XgEHw

"São viver, ter amigos como o senhor, capazes de porem questões que é preciso discutir e poder falar de tudo e ver tudo louvando sobretudo e acima de tudo a liberdade que têm as pessoas de dizer o que lhes apetece onde lhes apetece sem provar nem uma coisa nem outra" ( Agostinho da Silva, na conversa com Joaquim Vieira, respondendo à pergunta "Quais são os seus projectos para o futuro?")

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