“Sou feito da inteira evolução da Terra; sou um microcosmo do macrocosmo. Nada há no universo que não esteja em mim. O inteiro universo está encapsulado em mim, como uma árvore numa semente. Nada há ali fora no universo que não esteja aqui, em mim. Terra, ar, fogo, água, tempo, espaço, luz, história, evolução e consciência – tudo está em mim. No primeiro instante do Big Bang eu estava lá, por isso trago em mim a inteira evolução da Terra. Também trago em mim os biliões de anos de evolução por vir. Sou o passado e o futuro. A nossa identidade não pode ser definida tão estreitamente como ao afirmar que sou inglês, indiano, cristão, muçulmano, hindu, budista, médico ou advogado. Estas identidades rajásicas são secundárias, de conveniência. A nossa identidade verdadeira ou sáttvica é cósmica, universal. Quando me torno consciente desta identidade primordial, sáttvica, posso ver então o meu verdadeiro lugar no universo e cada uma das minhas acções torna-se uma acção sáttvica, uma acção espiritual”

- Satish Kumar, Spiritual Compass, The Three Qualities of Life, Foxhole, Green Books, 2007, p.77.

“Um ser humano é parte do todo por nós chamado “universo”, uma parte limitada no tempo e no espaço. Nós experimentamo-nos, aos nossos pensamentos e sentimentos, como algo separado do resto – uma espécie de ilusão de óptica da nossa consciência. Esta ilusão é uma espécie de prisão para nós, restringindo-nos aos nossos desejos pessoais e ao afecto por algumas pessoas que nos são mais próximas. A nossa tarefa deve ser a de nos libertarmos desta prisão ampliando o nosso círculo de compreensão e de compaixão de modo a que abranja todas as criaturas vivas e o todo da Natureza na sua beleza”

- Einstein

“Na verdade, não estou seguro de que existo. Sou todos os escritores que li, todas as pessoas que encontrei, todas as mulheres que amei, todas as cidades que visitei”

- Jorge Luis Borges

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Três apelos

Caras Amigas e Amigos, no encerramento desta campanha eleitoral venho fazer-vos três apelos:

1 – No Domingo vão votar. Não se abstenham. A intervenção cívica e política e o exercício da democracia não se reduzem às eleições e ao voto, mas o voto é um instrumento importante e devemos a sua conquista em Portugal e no mundo à luta heróica de muitas gerações.
2 – Por isso mesmo, não devemos exercer o voto levianamente e contra a nossa consciência. Devemos conhecer os programas e os candidatos e não votar por hábito e irreflectidamente. A meu ver não devemos votar nos mesmos de sempre, no governo ou na oposição, porque o resultado está à vista: tudo continua igual ou pior. Também não devemos votar no que parece “útil”, se por “útil” se entende o voto nos que à partida parecem ter mais possibilidades de ganhar ou ser eleitos. É assim que temos sido responsáveis por colocarmos no poder e na oposição os mesmos de sempre e nada mudar. O único voto útil é o voto em conformidade com as nossas convicções.
3 – Na hora de votar, apelo a que ponderem se o devem fazer a favor do bem de apenas alguns ou antes do bem de todos os seres vivos, extensivo ao bem da Terra e da natureza das quais todos dependemos. A meu ver, o único voto ético e justo é aquele que não discriminar ninguém e visar o bem comum de tudo e todos, pessoas, animais e natureza. É por isso que, como sabem, voto PAN. Gostaria que houvesse outros projectos políticos com uma visão igualmente abrangente, mas infelizmente não há. É por isso que apelo a que conheçam o nosso programa - http://www.pan.com.pt/programa-eleitoral.html - e, se concordarem, que votem PAN em consciência. Porque o PAN, mais do que mais um partido, é o movimento dos que tomam partido pelo bem comum de tudo o que existe, sente e vive. Conto convosco para trazermos a consciência e o amor para a política. Bem hajam!

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