Sutra-Evangelho de Lisboa, XI, 3
"Assim escutei eu:
Contemplem o entardecer na barra do Tejo. Abandonem tudo o que mais amam. Morram de bem-aventurança. Comunguem a hóstia do Real. Preservem o silêncio na ponta da língua. Este Vento já em vós sopra desde sempre. Quem tiver pulmões que respire"
Sutra-Evangelho de Lisboa (revelado numa vertigem a bordo de um cacilheiro, confirmado num espanto na Cova do Vapor, traduzido para uma língua sem boca), XI, 3.
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