Blogue pessoal de Paulo Borges. Um espaço em prol do despertar da consciência e de um novo paradigma cultural, ético-político e civilizacional, centrado no bem comum de todos os seres, humanos e não-humanos, e da Terra.
“Sou feito da inteira evolução da Terra; sou um microcosmo do macrocosmo. Nada há no universo que não esteja em mim. O inteiro universo está encapsulado em mim, como uma árvore numa semente. Nada há ali fora no universo que não esteja aqui, em mim. Terra, ar, fogo, água, tempo, espaço, luz, história, evolução e consciência – tudo está em mim. No primeiro instante do Big Bang eu estava lá, por isso trago em mim a inteira evolução da Terra. Também trago em mim os biliões de anos de evolução por vir. Sou o passado e o futuro. A nossa identidade não pode ser definida tão estreitamente como ao afirmar que sou inglês, indiano, cristão, muçulmano, hindu, budista, médico ou advogado. Estas identidades rajásicas são secundárias, de conveniência. A nossa identidade verdadeira ou sáttvica é cósmica, universal. Quando me torno consciente desta identidade primordial, sáttvica, posso ver então o meu verdadeiro lugar no universo e cada uma das minhas acções torna-se uma acção sáttvica, uma acção espiritual”
“Um ser humano é parte do todo por nós chamado “universo”, uma parte limitada no tempo e no espaço. Nós experimentamo-nos, aos nossos pensamentos e sentimentos, como algo separado do resto – uma espécie de ilusão de óptica da nossa consciência. Esta ilusão é uma espécie de prisão para nós, restringindo-nos aos nossos desejos pessoais e ao afecto por algumas pessoas que nos são mais próximas. A nossa tarefa deve ser a de nos libertarmos desta prisão ampliando o nosso círculo de compreensão e de compaixão de modo a que abranja todas as criaturas vivas e o todo da Natureza na sua beleza”
- Einstein
“Na verdade, não estou seguro de que existo. Sou todos os escritores que li, todas as pessoas que encontrei, todas as mulheres que amei, todas as cidades que visitei”
- Jorge Luis Borges
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
A subida galopante do narcisismo. Uma das razões pelas quais os humanos são cada vez menos solidários.
“O principal risco do individualismo é degenerar em narcisismo, que se traduz nomeadamente por uma sobre-avaliação de si mesmo em relação aos outros. Estudos, realizados nos Estados Unidos, mostraram que 85% dos estudantes pensam, por exemplo, que são mais sociáveis do que a média e 90% que fazem parte dos 10% mais dotados. Não menos de 96% dos professores universitários estimam serem melhores pedagogos que os seus colegas e 90% dos condutores de automóveis (mesmo os que recentemente causaram um acidente!) estão persuadidos que conduzem melhor que os outros.
[...]
Em 1951, 12% dos adolescentes entre catorze e dezasseis anos estavam de acordo com a afirmação: “Eu sou alguém importante”. Em 1989, esta percentagem passou para 80%! A análise de dezenas de milhares de questionários mostrou que 93% dos alunos de classes do secundário tinham um score de narcisismo consideravelmente mais elevado em 2000 do que em 1980”
- Matthieu Ricard, Plaidoyer pour l’altruisme. La force de la bienveillance, 2013, pp.320 e 323-324.
amanhã volto aqui.Ou mais daqui a pouco, dependendo do meridiano. Não é teimar. É mesmo discordar. Abc
ResponderEliminarAtravés do grupo Todo o Mundo Entre Ninguém tomei conhecimento do seu blogue.Aqui estou
ResponderEliminare já me registei. Virei sempre que possa. Como dizia na página do Facebook que podia compartilhar,
coloquei no meu blogue http://sinfoniaesol.wordpress.com um poema com os devidos créditos.
Se entender que não quer agradeço que deixe um comentário que eu retiro.
Os meus cumprimentos
Irene Alves
Cara Irene, claro que só tenho a agradecer.
ResponderEliminarSaudações cordiais
Paulo Borges