terça-feira, 5 de julho de 2016

Uma prática diária para aliviar o sofrimento do mundo

Não consigo deixar de pensar na Débora Silva e no Tomás, a mãe que nos Açores se matou e ao filho pequeno fechando-se no carro e lançando-lhe fogo. Perante este e tantos casos semelhantes, sinto uma profunda vergonha por às vezes achar que sofro e tenho problemas. Possamos não ficar indiferentes e passivos ante este e outros tremendos sofrimentos pelos quais passam incontáveis seres, humanos e não humanos. Em vez de não pensar no assunto ou de fazer juízos falsos e inúteis, sentemo-nos com a coluna bem direita, visualizemos a nossa essência na forma de uma chama luminosa no coração, inspiremos compassivamente todo o sofrimento do mundo e transmutemo-lo nessa chama luminosa para então a expirar e irradiar com amor para que chegue a todos os seres e lhes leve todo o bem. Façamos isto até que tudo se dissolva em luz e fiquemos nela absorvidos sem pensar em mais nada. E depois, antes que venham outros pensamentos, dediquemos o benefício desta prática para a libertação de todos os seres, sem qualquer excepção. Façamos isto o mais possível, todos os dias.

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