domingo, 17 de novembro de 2013

O único tesouro é aquele do qual depende que algo se considere ou não como um tesouro

O único tesouro é aquele do qual depende que algo se considere ou não como um tesouro. É aquele que a tudo pode prezar ou desprezar. E esse nada nem ninguém nos pode tirar. A não ser estar inconsciente de si mesmo.

Sabes qual é? É o que te permite compreender isto. É o que és. Não tem forma, substância, cor ou volume. Também não tem nome, mas convencionalmente podemos chamar-lhe mente, cuja natureza profunda é ser consciente, feliz, amorosa e compassiva.  

A natureza primordial da mente é o único tesouro. Mas, obscurecida pela ignorância, quase sempre dá valor a tudo menos a si mesma. Infinita como o espaço que a tudo contém, vê-se como um ponto isolado ao qual tudo falta. Então a mente mente e torna-se demente. E sofre como uma danada, escrava do apego e da aversão, do medo e da expectativa, do egocentrismo, da possessividade, do orgulho, do ciúme, da avidez, do ódio e do torpor. Enquanto não despertar e reconhecer a sua liberdade e plenitude inatas.

Despertemos pois. É o melhor contributo para o bem de tudo e de todos. Uma consciência desperta, feliz e solidária é o principal fundamento de uma sociedade e um mundo melhores. 

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