quinta-feira, 18 de julho de 2013

O Grande PAN renasceu


(Arnold Böcklin, Pan whistling at a blackbird, 1863)

A política do passado, de esquerda, centro ou direita, é a política da pretensão do ser humano ser o centro e o dono do mundo, em nome de si mesmo ou de Deus. A política do futuro já presente é a política da conexão entre todos os seres, humanos, animais e plantas, no seio dos ecossistemas, da Terra e do cosmos.

A política do passado conduziu e conduz à iminência do colapso ecológico-social, à escravidão e sofrimento de humanos e animais e à devastação da Terra. Cabe à política do futuro já presente deter e inverter este processo e transitar para uma nova civilização, onde o ser humano seja o servidor do bem comum de todos, humanos e não-humanos, em harmonia com a Terra.

A política do passado, embora com honrosas excepções, atraiu maioritariamente pessoas ávidas de poder, com mentes e corações estreitos. A política do futuro já presente é e será feita por aqueles que tiverem a mente e o coração mais amplos e abertos. É e será uma política da consciência global e do amor universal, que em todas as decisões concretas visará sempre o maior bem possível de tudo e de todos.

Se isto te parece impossível ou utópico tem cuidado. Estás dominado pela política do passado. Liberta-te e junta-te a nós. O Grande PAN renasceu.

3 comentários:

  1. Temos defazer uma grande transformaçao no Partido, subtil, no tempo e com uma consciencia superior. Ficar pelas palavras enquanto todo o tipo de injustiças correm em paralelo neste país é patuar com o mal.

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  2. Grato pelo comentário. Quer explicar melhor o que pretende dizer?

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  3. Eu pergunto a mim mesma quando é que a humanidade inteira atinge esse estado de consciência de que tem de haver uma mudança na nossa civilização, quando é que a política de futuro se instalará no nosso planeta; se digo que é utópico é pactuar com o passado, mas desde sempre que há mentes e corações abertos, mas não são a maioria; estamos muito longe de atingir esse estado quase perfeito e ideal e não creio que o ser humano chegue lá, porque somos muito imperfeitos.Sou derrotista? talvez.

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